Papa Francisco pede para proibir barriga de aluguel em TODO O MUNDO

O Papa Francisco fez um apelo à comunidade internacional para que proíba a prática da barriga de aluguel, que ele considera uma forma de “comercialização” do corpo humano. Em uma mensagem enviada aos participantes de um congresso sobre fertilidade em Roma, o pontífice criticou a criação de “embriões de proveta” e seu posterior descarte, assim como a venda de gametas e o recurso à gestação por substituição.

Segundo o Papa, essas formas alternativas de ter um filho separam a relação s°x°°l de seu potencial gerador e violam a dignidade do homem e da mulher. Ele defendeu que a família fundada no matrimônio deve ser o centro do amor absoluto entre homem e mulher e o lugar natural das primeiras relações e das gerações.

Francisco também condenou a “praga da por°°grafia”, que ele disse ser um ataque permanente contra a dignidade de mulheres e homens. Ele pediu que as autoridades e a sociedade declarem a pornografia como uma ameaça à saúde pública e que as redes familiares, em cooperação com as escolas e as comunidades locais, sejam fundamentais para prevenir e combater esse mal.

O Papa afirmou que é correto ajudar e apoiar o desejo legítimo de gestar com os mais avançados conhecimentos científicos e tecnologias que potencializam a fertilidade, mas que isso deve ser feito de forma ética e respeitosa. Ele elogiou o método Billings, que ajuda as mulheres a identificar seu período fértil, como um exemplo de um maior conhecimento sobre os processos de geração da vida.

A mensagem do Papa foi divulgada no mesmo dia em que ele recebeu os membros da Federação das Associações de Famílias Católicas da Europa, a quem ele também manifestou sua preocupação com a questão da barriga de aluguel. O Papa já havia se pronunciado contra essa prática em outras ocasiões, chamando-a de “desumana” e de “exploração” das mulheres pobres.

 

“Considero deplorável a prática da chamada maternidade de aluguel, que representa uma grave violação da dignidade da mulher e da criança, baseada na exploração de situações de necessidades materiais da mãe”, disse o pontífice. No Brasil, a comercialização da gravidez é considerada ilegal pela lei. No entanto, uma mulher que tenha vínculo sanguíneo com o casal pode servir como “doadora de útero”, segundo a constituição (G1).

A barriga de aluguel é proibida em vários países, mas permitida em outros, sob certas condições. Há casos de casais que recorrem a países onde a legislação é mais flexível ou inexistente para realizar seu sonho de ter um filho. No entanto, essa prática também envolve riscos jurídicos, médicos e emocionais, tanto para as gestantes quanto para os pais e as crianças.

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